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20.11

Artigo: Importação sem barreiras

 Por Erica D. Reinert, consultora da UP Comex
 
O desenvolvimento de novas tecnologias têm facilitado o processo de integração econômica entre os países, aproximando negócios. Hoje, independentemente de porte, qualquer empresa pode comprar bens e serviços de todos os lugares do mundo, com preços menores e recursos oportunos a sua organização. A situação é a oportunidade para pequenas e médias companhias operarem na intermediação desse consumo, ofertando produtos estrangeiros no Brasil. 
 
Ao atuar com a importação, as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), por exemplo, podem conquistar baixos custos de aquisição de mercadorias ou matéria-prima. Desta forma, tendo como benefício o tempo do produto chegar a ser menor do que o período que levaria com fabricação nacional, otimizando processos e impulsionando resultados.
 
No entanto, eu, como atuante no mercado de comércio exterior há mais de 20 anos, sei que a internacionalização, como qualquer outra mudança no negócio, também oferece riscos se feita sem planejamento. Por isso, se uma marca quer importar precisa se destinar antecipadamente às pesquisas de mercado.
 
É indispensável analisar detalhadamente os números externos, se atentando ao mercado em que a empresa está inserida, segmento de atuação, público-alvo, concorrência e produtos. Além disso, é necessário ter conhecimento sobre o comércio internacional para realizar boas compras, bem como a respeito do consumidor interno para efetuar as vendas. 
 
Sempre digo que, no momento da decisão sobre a atuação internacional, as empresas devem manter os pés no chão. Precisam entender que nem sempre o maior mercado é o mais adequado para se investir. Os menores, muitas vezes, podem ser mais benéficos, principalmente para quem está iniciando no processo de internacionalização. 
 
Além disso, para não meter os pés pelas mãos, o ideal é traçar um plano de negócios. A empresa precisa se cercar de informações confiáveis, levando em conta estratégias, barreiras comerciais, burocracia e legislação. Só assim é possível ter passos bem definidos sem riscos de estagnar em processos que podem levar o objetivo por água abaixo. 
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