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Facilitar a rotina de comércio entre diversos países, com uniformização de processos, facilidade e agilidade nos trâmites não é mais um sonho distante. Concluído na Conferência Ministerial de Bali e em vigor desde fevereiro de 2017, o Acordo sobre Facilitação do Comércio determina algumas medidas e obrigações para cada país membro justamente com este objetivo. No Brasil, no entanto, nem todos os portos estão adaptados a essa nova realidade, de acordo com a consultora em comércio exterior e diretora da UP Comex, Erica D. Reinert. Ela explica que este impasse se dá devido a complexidade do setor e acredita que a padronização é um dos melhores caminhos para o fortalecimento dos negócios.

 

"Este acordo traz possibilidades para a redução dos custos com transações do comércio exterior e para a criação de um ambiente comercial transparente e seguro”, destaca. De acordo com ela, outra alternativa também pode auxiliar. “O Portal Único de Comércio Exterior, iniciativa do Governo Federal, facilitaria muito a operação de compra e venda. Ele visa uma completa reformulação dos processos de importação, exportação e trânsito aduaneiro, integrando e igualando os processos e as exigências de dados e documentos”, diz.

 

De acordo com a especialista, a consultoria para comércio exterior é o melhor caminho para simplificar os trâmites nas empresas. “Para evitar dores de cabeça, contar com o auxílio de pessoas capacitadas faz toda a diferença. Profissionais especializados podem melhor orientar em todo processo de transação, levando em conta operações de comércio internacional e adequação à legislação aduaneira, até custos com frete, câmbio e outras negociações”, finaliza.